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  • 3.5 Coberturas

    1. 1. Definições
    2. 2. Escalas Numéricas e Gráficas
    3. 3. Representação de projeto
    3.1 Planta Baixa
    3.2 Planta de Locação/Implantação
    3.3 Corte ou Seção
    3.4 Elevação ou Fachada
    3.5 Coberturas
    4. 4. Peças complementares
    5. 5. Escadas, Rampas e
     Elevadores
    LINHA
    image

    COBERTURAS

    A proteção zenital é detalhe importante num projeto. A escolha de solução para a cobertura, determina o equilíbrio no conjunto, economia de material e de mão-de-obra.
    Quanto ao sistema construtivo classifica-se em:
    1. cobertura por elementos apoiados – telhas e similares;
    2. cobertura por elementos estruturados – laje (convenientemente impermeabilizado)
    Quanto a forma as coberturas podem possuir:
    1. uma só declividade (uma água ou pano), duas, três, quatro (a mais comum);
    2. forma poligonal;
    3. forma especial.

    TELHADOS USUAIS

    TIPO DA TELHA N.º / m² PESO COM MADEIRAMENTO (kg / m²) INCLINAÇÃO
    (graus)
    DECLIVIDADE
    (%)
    Francesa 13 a 15 40 / 50 16 a 25 30 a 45
    Colonial 18 a 25 50 / 70 13 a 16 25 a 30
    Ondulada (fibrocimento) 07 a 10 13 a 16

    Em telhados de duas declividades, de igual comprimento, o cálculo da porcentagem da mesma deve ser feito considerando a metade do vão total.
    Exemplo :

    inclinação cobertura 

    Maiores informações quanto as coberturas, devem ser obtidas nos catálogos dos fabricantes.
    Os elementos de cobertura (telhas) apoiam-se em estruturas de madeira (as mais usuais), de ferro, de alumínio ou de concreto.As tesouras comuns são as peças principais das estruturas de madeira e que irão suportar o peso dos elementos da cobertura (telhas) que serão fixados nas ripas, e estas nos caibros que se apóiam nas terças que por sua vez são apoiadas nas pernas (ou empenas) da tesoura.
    detalhe cobertura 
    ESFORÇOS QUE ATUAM NOS ELEMENTOS DE UMA TESOURA/TRELIÇA DE MADEIRA
    TRELIÇA
    Esquematicamente a figura abaixo mostra esses esforços. Sendo as peças:
    1. Empena
    2. Escora
    3. Linha ou tensor
    4. Pendural
    Temos que as peças 1 e 2 (empena e escora) trabalham em compressão (flexo-pressão) e que as peças 3 e 4 (tensor e pendural) trabalham em tração.
    Os esforços que atuam em cada peça de uma tesoura, podem ser determinados com o uso do Diagrama de Cremona (da Grafostática) e da fórmula de Euler.
    A pressão do vento, considerando-se a direção do mesmo inclinada de 10 º em relação a horizontal, pode ser admitida como carga adicional a carga permanente, o que é permitido para pequenas inclinações e uma vez que as águas do telhado, nos casos das telhas francesas e coloniais, têm pequenas inclinações.
    Peso Próprio Vento Água da Chuva Total
    Telhas Francesas
    a = 25 (inclinação) e p = 45% (declividade)
    45 kg / m² 62 kg / m² 13 kg / m² 120 kg / m²
    Telhas Coloniais
    a = 15 (inclinação) e
    p = 25% (declividade)
    90 kg / m² 45 kg / m² 15 kg / m² 150 kg / m²
    TRAÇADO USUAL DOS TELHADOS
    As águas, panos, sendo de igual inclinação, a solução baseia-se no seguinte teorema:
    “A interseção de dois planos de igual inclinação é a bissetriz do ângulo formado pelas horizontais de mesma cota dos planos”.




    FORMAS USUAIS DOS TELHADOS
    As linhas principais de um telhado são:
    • Cumeeira.........................................divisor da água horizontal
    • Espigão............................................divisor de água inclinado
    • Água-furtada (ou rincão)..................receptor de água inclinada
    COBERTURA
    O telhado de duas águas tem duas empenas ou oitões, isto é, a superfície de apoio (que faz a vez da tesoura) no final da cobertura e formando parte da fachada.
    DUASAGUAS
    Ao projetarmos um telhado devemos nos lembrar de algumas regras práticas:
    1. As águas-furtadas (ou rincões) formam ângulos de 45º com as projeções das paredes e saem dos cantos internos. São o encontro de dois planos (águas);
    2. Os espigões formam ângulos de 45º com as projeções das paredes e saem dos cantos externos;
    As cumeeiras são linhas paralelas a uma direção das paredes e perpendiculares a outra direção;Tendo em atenção as 3 regras práticas a, pode-se traçar qualquer projeto de telhado por mais recortado e complicado que seja.
    A seguir, vários exemplos de traçados (a seta indica o sentido do caimento da água).
    clip_image013

    COBERTURA DE SUPERFÍCIES TRIANGULARES


    As três bissetrizes indicadas na figura abaixo são as interseções, denominadas “espigões”, dos planos, com igual declividade e contendo os lados horizontais AB, BC e CA do triângulo ABC.clip_image017
    Analogicamente, na figura abaixo temos uma cobertura irregular onde as bissetrizes dos ângulos das horizontais são os cinco espigões do telhado.
    clip_image019










    COBERTURA DE SUPERFÍCIES QUADRADAS

    Para cobertura dessas superfícies com telhado clássico, há quatro soluções para uma certa declividade: tipo duas águas, tipo quatro espigões ou as outras duas indicadas abaixo:
    clip_image021
    clip_image023
            SUPERFÍCIE COM PÁTIO INTERNO OU JARDINS
    AGUASFURTADAS 
    Contínua no próximo post,com:
    4. 4. Peças complementares
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